quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

no ano que foi.. no ano que vem..

Enquanto nos outros anos eu ficava animadíssima pra fazer o meu balanço de ano novo, neste ano eu estou meio preguiçosa. Eu vou fazer, claro, mas eu tô com preguiça de desejar singelos votos e de escrever qualquer coisa por aqui, por exemplo.
Mas vamos lá. Primeiramente, no ano passado meus pedidos pra este ano eram: um amigo e uma paixão. Eu posso muito felizmente dizer que consegui os dois! e mais! muito mais!

Nesse ano eu aprendi a dizer não.
Eu busquei novos horizontes e me libertei dos antigos.
Eu saí da “zona de segurança” e me joguei no imprevisto e tive bons resultados!
Eu fui à mais festas
Eu conheci mais gente
Eu chorei pouco comparado ao quanto eu me decepcionei – talvez por que as lágrimas secaram, talvez por que eu aprendi a abstrair – mas é fato, muita decepção, poucas lágrimas
Eu perdoei muito
Eu ME perdoei muito também
Eu me apaixonei
Eu encontrei um novo amor
Eu passei mais tempo com o Cauã
E também passei mais tempo com a minha família
A faculdade quase ficou em segundo plano considerando a minha vida relacional
Eu escrevi pouco
Mas eu desenhei bastante
Eu tirei muiiiiiitas fotos!
E li alguns BONS livros
Eu descobri que o mundo é muito mais o que tu faz dele do que o que ele faz de ti
Eu ganhei alta da terapia!!
Eu fiquei algumas vezes doente.. a maioria delas quando eu estava louquinha pra sair
Eu tive uma das melhores férias da minha vida – apesar dos pesares
Eu fui mais eu
Eu fui mais livre
Eu fui mais feliz do que, pelo menos, os últimos 2 anos.


O mais importante do ano foi a minha decisão de deixar de ser infeliz pra buscar a minha felicidade - e eu posso dizer que isso sem dúvida foi o que mudou tudo no entorno - as pessoas que me rodeiam, as pessoas com quem convivo, as aventuras que me surgiram, a união da minha família e o novo amor, a nova paixão que me surgiu e que é o maior ganho de 2009, com certeza!

Enfim.. foi um ano muito bom.. mas.. eu ainda fico com a piadinha do Veríssimo:
- 2009 foi um ano bom. Mas que não se repita.
Enfim.. queremos sempre mais.. graças a Deus!

Os pedidos pro ano que vem são os seguintes:
- quero começar a estagiar, a  me envolver mais na minha área
- quero saber administrar melhor o meu tempo pra não pirar tanto quanto pirei este ano!

Vejam como são as coisas.. comecei o post preguiçosa.. e terminei animada..
até deu vontade de desejar os singelos votos..

FELIZ ANO NOVO RAPAZIADA!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Mulher em Branco e Preto - Postagem Temática

Acho que “ser mulher” é um dos meus assuntos favoritos. Não sei se por que eu sou mulher, se por que eu vejo muitas coisas nas mulheres, se por que a mulher é incansavelmente discutida milhares de vezes por aí (de formas elogiosas ou cruéis), ou simplesmente por que é um assunto infindável.
Simone de Beauvoir disse que não se nasce mulher, torna-se. E eu concordo plenamente. Mais do que gostar de falar sobre ser mulher eu aprecio me tornar mulher. Aprecio quando percebo cada pequena coisinha em mim que me coloca no rol desta criatura generosa ou aniquiladora, bondosa ou invejosa ou intensa ou sacana ou santa que toda mulher é.
O “homem sincero" falava em um post em como uma mulher atraente não suporta outra da mesma “espécie”. A Tatiane Bernardi confunde e encanta sendo tão mulherzinha mesmo de cara amarrada e em botas de combate. E eu junto meus pedacinhos de toda esta atualidade em ser mulher e aos poucos crio meu próprio conceito.
No entanto, besides qualquer conceito, o que me prende mesmo às mulheres é que eu consigo achar todas elas genuinamente bonitas – com alguma beleza em si – todas elas únicas e ainda assim todas elas iguais.. mas todas elas coloridas. Jamais eu encontrei uma mulher em branco e preto.

I hate the world today
You're so good to me
I know but I can't change
tried to tell you but you look at me like maybe I'm an angel underneath
innocent and sweet
Yesterday I cried
You must have been relieved to see the softer side
I can understand how you'd be so confused
I don't envy you
I'm a little bit of everything
all rolled into one


I'm a bitch, I'm a lover
I'm a child, I'm a mother
I'm a sinner, I'm a saint
I do not feel ashamed
I'm your hell, I'm your dream
I'm nothing in between
You know you wouldn't want it any other way


So take me as I am
This may mean you'll have to be a stronger man
Rest assured that when I start to make you nervous
and I'm going to extremes
tomorrow I will change
and today won't mean a thing

Just when you think you've got me figured out
the season's already changing
I think it's cool you do what you do
and don't try to save me

I'm a bitch, I'm a tease
I'm a goddess on my knees
when you hurt, when you suffer
I'm your angel undercover
I've been numbed, I'm revived
can't say I'm not alive
You know I wouldn't want it any other way



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Este post faz parte do Blog Sintonizados.

O tema desta edição foi Branco e Preto.

sugestão: verão.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Do que não é feito pra durar

Essa mesma garotinha mal resolvida que vaga dentro de mim, como um espírito que não aceita evoluir, é a garotinha que quis se curar do medo do amor com um amor tão grande, tão grande, tão grande, que não existe. E ficou sem nenhum.
Tatiane Bernardi 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Depois deste post, nunca mais consigo vaga em RH.

Hoje de madrugada eu recebo mais uma vaga de estágio por e-mail. Mais uma de RH, pra variar. Mais uma pros caras te dizerem “me contrata qualquer um, menos gente gorda e de cor”. No desespero do “estou quase no 5º semestre sem estagiar” e do “os estágios de psico são obrigatórios, tu vai começar o primeiro agora, não vão te pagar porra nenhuma” eu pensei em me inscrever. Logo depois, me arrependi. Por curiosidade vi uma vaga para odonto que tinha sido aberta a pouco já que minha irmã pretende fazer o curso. Vamos às comparações:
estágio da psico – 300,00 + VT
odonto – 720,00 + VT + todas as outras frescuradas
psico – 6hrs por dia
odonto – 5hrs
psico – a partir do 3º sem
odonto – a partir do 1º sem (ou seja, quando ainda não se sabe nem que raios se está fazendo na porra do curso)
Tenho que chorar pra vocês, isso me frustra demaaaais! Me deixa maluca saber que se eu estivesse no 1º semestre de direito ou de adm-não-sei-o-que-cursar (desculpaê se alguém é da adm, mas dizem as más línguas) eu já estaria com um estágio desses garantido de cara.
Se ninguém sabe por que de tudo isso, eu acho que sei. Primeiro por que é uma responsa enorme mexer com pessoas. Não é como mexer com números ou arquivar papéis (o que o pessoal do direito faz de cara..) então tu tem que estar lá pelo 6º pra te darem alguma responsabilidade. Depois, o curso tem estágio obrigatório – 3 anos de estagio obrigatório – ou seja, por que alguém vai te pagar, se pode te ter de graça?
Enfim.. não sei o quanto disto tudo está certo.. o quanto está errado..
Mas eu precisava desabafar. Simples assim.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Crises existenciais providenciais

Férias pra mim é igual a crise existencial. É batata. Não falhou uma única vez. É uma semana de férias e eu começo a entrar dentro de mim mesma, repensar tudo e todos, me afetar infinitamente com cenas, filmes, momentos, músicas, livros e o que for. Porém, esses também são os momentos em que mais escrevo, que produzo mais. Retomei meu livro, pela 3ª vez! Sim, eu sou pretensiosa, estou escrevendo um livro. E não, não tenho pressa de acabá-lo. Como tudo na vida, eu quero que ele seja um prazer e não uma obrigação. E eu não tenho tido lá muito tempo pra estar em crise e escrever. Mas nessas férias sim. Nessas férias vou mergulhar de cabeça em tudo que me faz ficar maluca. Vou assistir pelo menos 2 filmes por dia, ler pelo menos uns 4 livros e, se Deus quiser, vou escrever muuuuuuuito! Muuuuuuuito!!
Um PS.: como é bom estar finalmente do lado de alguém que entende minhas crises, tem sensibilidade e apóia o meu vício de escrever.. lê minhas coisas.. comenta..
Este será um bom ano!!!

domingo, 6 de dezembro de 2009

Amor Improvável


Nós caímos do monte alto da nossa idealização. Nós sabíamos que isso iria acontecer e sabíamos que o tombo seria feio, pois o cume era alto demais, mas decidimos seguir, fomos corajosos. O tombo de fato veio e de fato doeu. Nos deparamos finalmente com nossas caras cansadas, depois de uma noitada, ao acordar de manhã. Mas então passamos a ver beleza no cotidiano, no dia-a-dia, na pele, no pêlo, na piedade e na pureza da verdade e do que é real. E funcionou. E agora o perfeito além de inexistente não excita mais. O que move é a certeza do que é real, e humano, e bonito nesse amor improvável.