sexta-feira, 27 de junho de 2008

-No Matter What-

Não importa o quê eles nos digam,
Não importa o quê eles façam,
Não importa o que eles nos ensinem,
O que nós acreditamos é verdadeiro.

Não importa do que eles nos chamem,
De qualquer forma que eles ataquem,
Não importa onde eles nos levem,
Nós encontraremos nosso próprio caminho de volta.

Eu não posso negar o que acredito,
Eu não posso ser o que não sou.
Eu sei que amarei eternamente,
Eu sei, não importa o quê aconteça...

Se ao menos lágrimas fossem risos,
Se ao menos noite fosse dia,
Se ao menos orações fossem respondidas,
Então nós ouviríamos Deus dizer:
Não importa o quê eles te digam,
Não importa o quê eles façam,
Não importa o que eles te ensinem,
O que você acredita é verdadeiro.

E eu manterei você segura e firme
E protegida da chuva.
Não importa onde esteja árido,
Um sonho está nascendo.

Não importa quem eles sigam,
Não importa quem eles liderem,
Não importa como eles nos julguem,
Eu serei todos de quem você precisa.

Não importa se o sol não brilhar
Ou se o céu não está azul,
Não importa qual seja o final,
Minha vida começou com você.

Eu não posso negar o que acredito,
Eu não posso ser o que não sou.
Eu sei, eu sei,
Eu sei que este amor é para sempre.
Isso é tudo que importa agora,
Não importa o quê aconteça...
Isso é tudo que importa para mim.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O Apanhador no Campo de Centeio

Aproveitando a resenha feita para a cadeira de redação para deixar a sugestão de um livro que entrou pra minha lista de "livros de cabeceira" mas que na verdade, é um livro do meu coração.

O Apanhador no Campo de Centeio é a história de um adolescente chamado Caulfield que, após ser expulso do 3° colégio, fica vagando por Nova York à espera do momento exato de voltar pra casa. Neste plano de fundo, Caulfield vai expor, com afinco, todo podre que a vida tem: a cretinice dos colegas no colégio, a importância do dinheiro... e vai viver isso com um sofrimento tão grande, que acabamos percebendo que ele é, na verdade, vítima de si mesmo e de sua sensibilidade para com o que acontece ao seu redor.
A vida é amargamente a mesma para todos, mas Caulfield, mesmo que involuntariamente, vive intensamente cada segundo dela, saboreia com a mesma voracidade cada pedaço, doce ou amargo. Entretanto, quem acha que seu relato vai ser composto apenas de ódio, mentiras, depressão e hipocrisia, se surpreende com o seu encantamento ao ouvir um menino cantar a música do apanhador. Um simples fato o tira de seu abismo pessoal para colocá-lo num ensolarado dia.
No fim das contas, sua "tragédia" pessoal tem um "quê" de cômico pela ironia e sarcasmo ácido de Caulfield que faz com que nos identifiquemos com as angústias de nossa própria vida. Ele se incomoda em confessar que é capaz de odiar alguém só de olhar, no entanto, apesar das pessoas estarem sempre lhe decepcionando, ele ainda vai em busca delas, procurando algum entendimento e sempre acabando por as perdoar.
A poesia do livro está na inocênciade Caulfield. Dentro de toda aquela rebeldia, ele só quer ser um "apanhador no campo de centeio". Segurar as crianças, as quais a simplicidade ele cultua, para protegê-las da corrupção, da falsidade do mundo adulto, ou seja, do abismo. No fim do livro é esta a melancolia que nos abate, não a do destino de Caulfield, mas da perca da companhia deste menino que, tão espontaneamente, fala por nós.

terça-feira, 24 de junho de 2008

I miss you SO MUCH

E eu desistiria da eternidade para te tocar
Pois eu sei que de alguma maneira você pode me sentir
Você é o mais próximo do paraíso em que eu jamais estarei
E eu não quero ir para casa agora

E tudo que vejo é este momento
E tudo que respiro é sua vida
Porque mais cedo ou mais tarde isso irá acabar
Eu só não quero sentir sua falta esta noite


E eu não quero que o mundo me veja
Pois não acho que eles compreenderiam
Quando tudo é feito pra não durar
Eu quero apenas que você saiba quem sou eu

E você não pode enfrentar as lágrimas que não vem
Ou o momento de verdade em suas mentiras
Quando tudo parece como nos filmes
Sim, você sangra apenas pra saber que está viva

E não quero que o mundo me veja
Pois não acho que eles compreenderiam
Quando tudo é feito pra não durar
Eu apenas quero que você saiba quem sou eu

quarta-feira, 18 de junho de 2008

pra descontrair...

Para uma estudante de Psicologia... nada melhor do que descontrair de vez em quando né?

Mensagens Telefônicas do Hospício

Obrigado por ligar para o Instituto de Saúde Mental, sua mais saudável companhia em seus momentos de maior loucura.

Se você é obsessivo-compulsivo pressione 1 repetidamente.

Se você é dependente, peça a alguém que pressione o 2 por você.

Se tem múltiplas personalidades pressione o 3, 4, 5 e o 6.

Se você é paranóico, sabemos quem é você, o que faz e o que quer...Espere na linha enquanto rastreamos sua chamada.

Se você sofre de alucinações, pressione o 7 e sua chamada será transferida para o Departamento de Elefantes Cor de Rosa.

Se você é esquizofrênico, escute cuidadosamente e uma vozinha lhe dirá que número pressionar.

Se você é depressivo, não importa que número disque. Ninguém vai responder mesmo...

Se você sofre de amnésia, pressione o 8 e diga em voz alta seu nome,endereço, número da carteira de identidade, data do nascimento, estado civil e o nome de solteira de sua mãe.

Se sofre de indecisão, deixe sua mensagem logo que escute o bip... Ou antes do bip... Ou depois do bip... Ou durante o bip... De qualquer modo, espere o bip...

Se sofre de perda de memória para fatos recentes, pressione 9.
Se sofre de perda de memória para fatos recentes, pressione 9.
Se sofre de perda de memória para fatos recentes, pressione 9.

Se tem baixa auto-estima, por favor desligue. Nossos operadores estão ocupados atendendo pessoas bem mais importantes que você...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

revisitando...

"o Ser deve cuidar-se para não ser tragado pelo mundo-dos-outros e isentar-se da responsabilidade individual de escolher existir" Martin Heidegger

Quando a professora de Artes falou em Expressionismo e crítica social as telas vieram rapidamente à minha mente. Mas nós vamos fazer uma releitura. Eu não faço idéia de como “reler”, criar de forma diferente uma coisa já criada.
É claro que fazemos isso o tempo todo. Copiamos adaptando ao que nos parece razoável... seja o tipo físico, os amigos, aos pais, seja a versão da vida de alguém, seu modo de ser, suas decisões.
A frase do filme me deixou intrigada, ela é de alguém importante: “descubra o que você é e seja de propósito.”
O difícil é descobrir, não o que somos agora, neste momento mas, se o que somos é realmente nosso ou é algum personagem já tatuado.
Tantas influências. E você é autêntico... por que? Viu em algum comercial que deve ser? Você é completamente diferente dos outros só pra não ser mais um na multidão? Ou pode ser que você passe despercebido e você e seus amigos ajam da mesma maneira. Você é introspectivo e acha que esconde dos outros o que é muito especial dentro de si.
Tudo me parece produto. Não o produto resultado de alguma coisa mas o produto à venda, o marketing.
Eu só consigo ver o que sou e, somente alguns aspectos, quando ajo sem pensar. Em situações limite.
Caso contrário se racionaliza, pensa nos conselhos, nos exemplos, no alvo.
“Descubra o que você é”, o auto-conhecimento é a coisa mais difícil de que jamais ouvi falar. A formação da personalidade é a cadeira de Psicologia que mais anseio por fazer. Me interessa muito saber como se constrói o caráter das pessoas ditas normais e racionais, estimuladas a comprimir, a abusar, a rir e a chorar, a equilibrar e a buscar e a se conhecer. 12/03/2005

tive que 'repostar'...
como fugir do "mundo-dos-outros"??

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Para que me curaste quando estava ferido se hoje me deixa denovo com o coração partido?

Você pode ver, que não existem dois sem três,
Que a vida vai e vem e que não se detém
E, eu é que sei
Mas minta para mim ainda que seja, me diz que existe algo
Entre nós dois, que em seu quarto
O sol nunca aparece, que o tempo não passa,
Nem a dor.

Mas leve se você quiser se entregar
A nenhum destino, sem nenhum por que

Já sei que o coração que não vê
É o coração que não sente, o coração que mente de amor
Mas você sabe que no fundo da minha alma
Continua aquela dor por crer em você
O que aconteceu da ilusão e da beleza que é viver?
Para que me curaste quanto estava ferido
Se hoje me deixa de novo com o coração partido?

Quem vai me entregar suas emoções?
Quem vai me pedir que nunca lhe abandone?
Quem me cobrirá essa noite se fizer frio?
Quem vai curar meu coração partido?
Quem encherá de primaveras este janeiro,
E buscará a lua para que brinquemos?
Me diga se você vai, me diga meu carinho,
Quem me vai curar o coração partido?

Dar somente aquilo que te sobra
Nunca foi compartilhar, é dar esmola, amor
Se você não sabe, posso lhe dizer.
Depois da tempestade sempre vem a calma,
Mas eu sei que depois de você,
Depois de você não existe nada

Para que me curaste quanto estava ferido
Se hoje me deixa de novo com o coração partido?

domingo, 8 de junho de 2008

hipocrisia II

"os paradigmas do normal e do anormal já foram quebrados" diz minha professora.
Será mesmo? é inegável que existem nomes politicamente corretos e programas de inclusão pro que é considerado anormal (ops! não pode falar anormal! não é poilitcamente correto! ¬¬') mas é só tu trazer isso de fato pro dia-a-dia das pessoas que tu ouve, na melhor das hipóteses, um "essa é minha opinião, mas eu respeito tudo".
Terêncio disse: "sou humano e nada do que é humano me é estranho".
Tô contigo Terêncio... sei que incomodo a muitos com a minha "mente aberta", com meus gostos não-convencionais, com o meu interesse pelas pessoas do jeito que elas são.
É, eu não só "respeito", eu me interesso por elas.
Só o que eu posso dizer é: os incomodados que entendam, eu tô aqui pra incomodar.

terça-feira, 3 de junho de 2008

minha procura...

Eu quero te roubar pra mim
Eu que não sei pedir nada
Meu caminho é meio perdido
Mas que perder seja o melhor destino
Agora não vou mais mudar
Minha procura por si só
Já era o que eu queria achar
Quando você chama meu nome
Eu que também não sei aonde estou
Pra mim que tudo era saudade
Agora seja lá o que for

Eu só quero saber em qual rua
Minha vida vai encostar na tua

E saiba que forte eu sei chegar
Mesmo se eu perder o rumo
E saiba que forte eu sei chegar
Se for preciso eu sumo


Eu só quero saber em qual rua
Minha vida vai encostar na tua

Eu quero te roubar pra mim...