segunda-feira, 18 de maio de 2009

O que eu aprendi de mim mesma

Conforme tu vai amadurecendo.. tu vai aprendendo a descobrir tuas verdades e a se sentir bem com elas. Pelo menos pra mim tem sido assim. Claro.. as verdades nunca são eternas, mas circunstanciais, temporárias. Entretanto, aprender a te sentir bem com o que tu é, é um ganho duradouro. Eu me reinvento o tempo todo, mas já faz algum tempo que eu aprendi a me respeitar, a respeitar quem eu sou e as minhas vontades. Minhas verdades circunstanciais e meu respeito por elas, quais sejam, me fazem viver melhor.

Eu aprendi que respeitar meu corpo é uma verdade. Tu amadurece e percebe que ter um corpo e mente saudáveis é mais importante que ter um corpo e mente comerciais. Leia-se aqui que o abandono da academia pela ioga pode transformar muitos aspectos da vida de alguém.
Eu aprendi que não tenho vocação para amores eternos. Minha infinita juventude de 22 anos só me permite paixões arrebatadoras.
Eu aprendi que meu conforto é uma verdade minha. Ir como quiser, onde quiser e com quem quiser.
Eu aprendi que dizer não é importante. Agora digo não sem restrições e com certo prazer. Parafraseando Amy Winehouse: “no, no, no”.
Eu aprendi que ter sensibilidade não me torna uma boa samaritana. Minha sensibilidade pode andar de mãos dadas com o respeito e preservação do meu bem-estar. Só escuto, convivo e perdôo quem eu realmente achar que merece essa consideração.
Eu aprendi que é melhor parecer ridícula que não parecer eu mesma. Faço o que quiser nos momentos imediatos de minha impulsividade sem ter medo do ridículo. Aprendi a rir de mim mesma.
Aprendi que posso me arrepender. Que uma vida sem se permitir arrependimentos é demasiado pesada. Segue este encadeamento lógico:
impulso – ação – arrependimento – e rir do ridículo, de mim mesma, rir da situação.
Eu aprendi que família é a coisa mais importante que posso carregar comigo e dentro de mim. Não deve só estar tatuado na pele, é para estar em contato com a pele e para estar sob a pele.
Eu aprendi que ninguém é de todo mau e ninguém é de todo bom. Que todo mundo erra, mas que posso manter meus pré-conceitos na minha vida pessoal. Posso sim achar que fulano ou ciclano é mau o suficiente pra manter longe de mim.
E eu aprendi que aprender é o que eu gosto mais e que é a única coisa da qual não posso me privar. A única coisa que não posso me permitir é estar estagnada.
Viva a quem aprende! Aos que aprendem e estão próximos a mim – e que permanecerão – e aos que aprendem e que irão ou foram embora em algum momento – por que eu os enviei ou por que o fizeram de livre e espontânea vontade!

3 comentários:

Vinicius disse...

Lindo texto. Sensível e reflexivo. Me identifiquei com boa parte dele, para não dizer que foi todo.

Você comentou sobre o meu e-mail, então anota ai: viniciusrbarros@gmail.com
e se por acaso tiver orkut e quiser me add, será bem vinda
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?rl=mp&uid=6334228351202342168

beijos

someone disse...

Lendo teu texto me parece que tu está agradecendo por estar aprendendo com a vida e não estar simplesmente vivendo por viver,e,sinceramente,o que seria da vida sem o aprendizado,não é?Seria tão sem graça se não percebessemos que estamos crescendo como pessoas mesmo,e para melhor,esperamos.
Não pude deixar de notar que me add na tua lista de blogs...hahaha
E também que tu colocou os filmes duas vezes...rs
Devem ser muito importantes...hehehe
E dessa vez não esqueceu do ensaio sobre a cegueira,um filme incrível!

bjoOs

Aguinaldo Medici Severino disse...

Pois bom divertimento com o "Mentiras" então.
E depois, se der, vamos os dois conversar.
Até uma próxima.
Aguinaldo