quarta-feira, 5 de maio de 2010

O impasse da leveza

Tenho escrito pouco. Tanto aqui quanto no meu, sempre presente, caderno de anotações.
Tenho vivido muito mais e minhas conversas têm sido leves, risonhas e, em seus aspectos mais sérios, produtivas. Não é mais tão difícil lidar com a leveza, oh Deus, sim! Eu estou apaixonada pela leveza! A velha e pesada Tainá está experimentando um mundo todo novo de possibilidades radiantes, está enxergando um horizonte mais amplo e tem se levado muito pouco a sério. A si e aos acontecimentos.
Opa? Alguma coisa errada? É tão ruim não levar-se a sério? Aí é que está!
Na falta de termo melhor cabe este para falar sobre o desapego ao excesso de obsessão, de paranóia, de expectativa, de exigência. O problema é: como explicar este momento aos outros sem correr o risco de parecer, em lugar de leve, leviana?
Como dizer que abrir-se a possibilidades não é acabar com os critérios?
Que levar os acontecimentos de forma leve não é, na verdade, desconsiderá-los?
Primeiro impasse da leveza.

2 comentários:

Adriana Neumann disse...

Como eu gostaria de também aprender a lidar com a leveza.

Ontem conversava com uma pessoa que tinha essa qualidade e a invejei, pois para ela tudo parecia tão fácil.

Então, se você encontrar a fórmula definitiva da leveza, por favor me avise.

Ah, e obrigada pelo comentário no meu blog! Fiquei toda metida agora...

Julianne Maia disse...

prefiro a leveza. é possível sim ser leve, sem ser leviana.


guria, entendi errado a tua observação! pensei que o "nada a ver" se referia à postagem.

beijocas