A (infinita?) guerra dos sexos

Acabo de ler uma visão pessimista?/realista? sobre os homens creditada a Arnaldo Jabor (na internet nunca se tem como, de fato, conhecer as fontes). Me fez lembrar das reclamações masculinas sobre as mulheres que tenho ouvido de amigos, conhecidos, casos. São reclamações bem diferentes, as dos homens e das mulheres, mas bem pontuais. As mulheres reclamam da chamada “condição masculina” de traição e interesse, somente sexual, dos homens. Os homens reclamam da “condição feminina” cada vez mais verdadeira de “fêmeas-alfa” mandonas e controladoras. Está clara a confusão? Mulheres auto-suficientes tentando refrear o impulso sexual (nato?) dos homens mandando em suas vidas e com isso também, vingar suas antepassadas de séculos de opressão. A guerra dos sexos não parece ter fim próximo. Eu, às vezes, enxergo uma possível solução. Ela começa pela abolição das construções de gênero calcadas em livros de auto-ajuda do tipo: “Por que homens fazem sexo e mulheres fazem amor?”. Pra mim, pelo menos por enquanto, me parece que poder transitar entre os gêneros sem qualquer regra ou código comportamental pode amenizar um pouco a situação. Homens e mulheres podem ser seres extremamente sexuais ou não, seres mandões ou não, seres sensíveis ou não.. e daí em diante.
Fica, totalmente à parte ao assunto, um “obs” sobre a maravilha que é poder contar com nossos amigos bloggeiros. “gente como a gente”, que se propõe e nos convida a refletir sobre suas questões inclusive pessoais e que, mesmo que não se pareçam com as nossas, nos rendem algumas gargalhadas e um fim de dia mais leve. Obrigada!